25 de maio de 2021
A ordem nunca teve contornos tão imprecisos, a segurança nunca foi tão instável. Por trás de aparentes períodos de estabilidade, o cenário se reconfigura e ganha novas formas de tal modo que somos impulsionados incessantemente à mudança. Mas como sobreviver?
Do cenário macroeconômico ao concorrente que lança uma oferta mais atraente que a sua, as empresas enfrentam inúmeros desafios no seu dia a dia. Inflação, redução no consumo, mudanças legais, perda de colaboradores, dificuldade na retenção do conhecimento, enfim, são inúmeras batalhas travadas pelas organizações rumo ao alcance de seus objetivos.
O desconhecimento e descontrole organizacional, seja causado pela ausência de planejamento ou pela falta de formalização dos processos, é um fator relevante na produção do caos.
A ausência de indicadores e metas relevantes para o negócio e de formulação de uma estratégia competitiva contribuem para que a empresa navegue sem um rumo definido, sem a clareza dos objetivos que deseja alcançar. Como consequência, encontrará dificuldades em alinhar sua operação e extrair dela os melhores resultados.
A busca por culpados e dificuldade na resolução de problemas também é inerente ao caos. A falta de formalização dos processos dificulta a análise de causas de problemas e sua solução, a adequada alocação de recursos e o monitoramento dos resultados pretendidos. Também prejudica o ingresso e integração de novos colaboradores, já que o conhecimento da organização está apenas na cabeça de quem executa as atividades, inexistindo registros documentais.
Com o passar dos anos, a empresa verifica que poderia ter melhores resultados se focasse realmente no que importa. Isso desperta a necessidade de rever a forma como as atividades são executadas e de criar alternativas para que os resultados sejam monitorados.
Um dos instrumentos bastante utilizados para impulsionar a ordem é o planejamento estratégico. Ele permite refletir sobre forças e fraquezas existentes no ambiente interno e as oportunidades e ameaças trazidas pelo meio externo. Como resultado, uma estratégia é desdobrada em objetivos, monitorados por indicadores e metas relevantes e que poderão auxiliar na avaliação do progresso da organização.
A gestão por processos também tem lugar de destaque na construção da ordem. Conhecer os processos da empresa, de ponta a ponta, do fornecedor até o cliente, ajuda a dar uma visão geral e permite focar os projetos de melhoria no que agrega mais valor para o cliente. Indicadores e metas operacionais, estabelecidos para cada processo, ajudarão a alinhar a operação à estratégia e, por consequência, controlar melhor os resultados.
É necessário ter em mente que a evolução precisa ser incorporada à rotina de todas as empresas, de forma a garantir sua sobrevivência. Isto significa empreender, de forma contínua, os projetos de melhoria, já que ao mesmo tempo em que a empresa vem promovendo o aperfeiçoamento de sua gestão e operação, o mercado e as variáveis externas seguem em paralelo, reforçando o caos e a desordem.
Por isto, sustentar o ritmo da transformação é fundamental para a evolução das organizações. Manter o planejamento atualizado e o constante aperfeiçoamento dos processos internos é uma boa forma de estar pronto para todas as mudanças impostas pelo ambiente externo, e manter a ordem necessária para a adequada operação do negócio da organização.
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