27 de novembro de 2023

Utilizando a IA como co-worker

Em um mundo cada vez mais digital e tecnológico, a inteligência artificial (IA) emerge como uma ferramenta fundamental para otimizar processos e impulsionar a produtividade em diversos setores empresariais.

Nesse cenário, a IA não é apenas uma tecnologia avançada, mas sim um co-worker virtual capaz de aprimorar o desempenho humano, e tornar as organizações mais eficientes e competitivas.

Para explorar todo o potencial dessa parceria entre humanos e IA, é fundamental contar com a orientação e expertise de uma consultoria especializada em transformação digital e inovação, como a 3Neuron.

À medida que cada setor das empresas integra sistemas e ferramentas distintas, a IA se destaca como um aliado poderoso para aprimorar a colaboração e impulsionar resultados.

Neste artigo, exploraremos como a IA pode ser incorporada com sucesso como um co-worker, transformando a maneira como as organizações operam e prosperam no século XXI.

Conceito de IA

Em linhas gerais, IA quer dizer “Inteligência Artificial”. Esta é uma das áreas da ciência da computação, responsável por desenvolver programas de computador e sistemas com fins de simular atividades que requerem inteligência humana, normalmente.

De forma prática, a IA desenvolve máquinas para deliberar, raciocinar, aprender e resolver problemas como os seres humanos. 

Em diversas situações, a IA demonstra uma eficiência notável, superando até mesmo as capacidades humanas. Veja alguns exemplos de técnicas com IA:

• Redes Neurais Artificiais: Com base em dados, estas redes aprendem e tomam decisões. São estruturadas após o funcionamento do cérebro humano.

• Machine Learning: Também conhecida como Aprendizado de Máquina, a abordagem avalia uma extensa quantidade de dados ao reconhecimento de padrões, que servem como base para tomar decisões. Há 3 subcampos – aprendizado por reforço, aprendizado supervisionado e aprendizado não supervisionado.
• Visão computacional: inclui a produção de sistemas capazes de realizar a análise e interpretação de vídeos ou imagens. Com efeito, é possível detectar diagnósticos, reconhecimento facial, detecção de objetos, entre outros exemplos.
• Robótica: No campo da IA, esta técnica constrói softwares de robôs autônomos, capazes de usar informações sensoriais para deliberar em tempo real.
• NLP (Processamento de Linguagem Natural): Ao concentrar a interação da linguagem humana com máquinas, esta subárea da IA faz chatbots, análise de sentimento, tradução automática e outras funcionalidades.
• Lógica Fuzzy: Mesmo se os dados não são precisos e binários estritamente, com esta técnica os sistemas de IA tomam as decisões.

Rapidamente, a IA evolui e se torna cada vez mais presente na sociedade e economia. São várias as aplicações de IA como: Games de computador, recomendações de produtos, previsões de tempo, diagnósticos, carros autônomos, assistente virtual, entre outros exemplos.

Histórico da IA

Antes de existirem diversas empresas utilizando a IA como co-worker, a tecnologia já vinha se desenvolvendo e buscando seu espaço na área de tecnologia e inovação. Veja um resumo histórico da IA:

• Décadas de 1940 e 1950: Um marco essencial das primeiras etapas está na teoria de Alan Turing denominada “máquina Turing”, que compreende os limites da IA. Além disso, por trabalhar em projetos de máquinas que simulam processos cognitivos, John von Neumann entra para a história.
• Décadas de 1950 e 1960: Para resolver problemas matemáticos, surge o Logic Theorist de Allen Newell e Herbert A. Simon. O marco formal da IA ocorreu em 1956, na Conferência de Dartmouth, quando surge o termo “Inteligência Artificial”.
• Décadas de 1960 e 1970: A área de foco das pesquisas de IA passa a estar no desenvolvimento de sistemas especializados, para tarefas específicas.
• Décadas de 1980 e 1990: Aqui, o foco migra para softwares de conhecimentos extensivos na finalidade de tomar decisões. Surge a evolução do aprendizado supervisionado e não supervisionado como técnicas de máquinas.
• Década de 2000 para frente: A IA cresce em hardwares e capacidade de acessar amplos volumes de dados. Ao avanço de técnicas, convém destacar o deep learning (aprendizado profundo) que impulsiona traduções, visões computacionais e reconhecimento de fala. Carros autônomos se tornam setores de pesquisas essenciais, assim como medicina, chatbots ou assistentes virtuais, como, por exemplo, assistentes de voz, como Siri e Alexa.

Na atualidade, a IA já faz parte da vida humana. Sistemas de recomendação, assistentes virtuais e mecanismos de busca na internet são exemplos de aplicações populares.

A evolução continua com empresas empenhadas em desenvolver mais avanços para a versatilidade da IA. Entretanto, ainda há no caminho muitos desafios para alcançar uma perfeita Inteligência Artificial ao público em geral.

Introdução: A IA já é uma realidade

Nas redes sociais é possível ver diversas propagandas de IA sobre diferentes funcionalidades. Certas aplicações são capazes inclusive de simular como devem ser os filhos ao levar em conta as imagens do pai e da mãe. Outros modelos simulam a aparência de alguma pessoa ao chegar em determinada idade.

Por terem uma utilidade mais prática no dia a dia da humanidade, os aplicativos de textos e imagens ganham destaque em termos de popularidade, no contexto de pessoas físicas ou jurídicas que estão utilizando a IA como co-worker.

Por outro lado, também existe o medo do avanço da IA, principalmente no que se refere à substituição de profissionais no mercado de trabalho e pela possibilidade de insegurança na proteção dos dados.

Muitas empresas têm receio de trabalhar com IA por pensarem que vai existir uma piora na qualidade dos serviços. Entretanto, este é um equívoco, porque a Inteligência Artificial existe para ajudar e trazer um conjunto de informações que qualificam o trabalho.

Apesar do receio com a Inteligência Artificial, devido ao ganho de produtividade e aceleração das informações, a melhor forma de lidar é abraçar a tecnologia como uma ferramenta, sem fugir dela.

Antes, a IA tinha como foco a substituição do trabalho braçal, no chão de fábrica. Com isso, as pessoas migraram para o trabalho intelectual. Agora, ela também substitui parte dos serviços intelectuais, o que faz com que exista uma nova necessidade de adaptação.

Funções básicas no uso de IA

Treinamento, aprendizado, pesquisas, estruturação de textos ou e-mail, tradutor e revisão são funções básicas da Inteligência Artificial. Diversos negócios estão utilizando a IA como co-worker para estas atividades.

Como exemplo, podemos citar tarefas mecânicas intelectualmente no dia a dia, como pensar em variações para algum tipo de texto, formas de melhorar relatórios, ou até ideias mais básicas e cotidianas, como unir ingredientes em uma receita ou até mesmo criar um post elaborado para uma rede social.

As possibilidades de auxílio que ferramentas de inteligência artificial trazem são amplas, colaborando com a inteligência humana em atividades práticas e muitas vezes cansativas, pois a IA é “uma mente que não cansa”, mas que precisa do comando certo para obter um retorno mais preciso.

Para executar cada funcionalidade de IA, existe a necessidade de inserir os prompts de comandos nos softwares, códigos com fins de executar desde tarefas mais simples como uma correção de texto até funções administrativas avançadas.

Funções avançadas no uso da IA

Utilizando a IA como co-worker, é possível ter uma fundamental auxiliadora para as tomadas de decisões, mais rápidas e corretas, com análise de riscos e recomendações de ações.

No entanto, a IA trabalha melhor na medida em que recebe informações de qualidade. Portanto, é crucial consultar um especialista para analisar os resultados dos trabalhos de Inteligência Artificial e garantir um melhor aproveitamento de retorno da ferramenta.

Por isso, a melhor forma de construir um trabalho eficiente e produtivo é unir as capacidades de armazenamento de informações e velocidade de desenvolvimento de uma IA com a expertise e vivência do conhecimento humano, visando buscar um resultado mais conciso e adequado para o seu tipo de projeto.

Possivelmente, você também usa IA como co-worker na sua casa. Cada vez mais, as residências automatizadas se adaptam melhor para as necessidades dos usuários, ao acionar programações e funções automáticas de um jeito perfeito.

Exemplos disso, são, assistentes virtuais como os echo dots e os próprios smartphones, que programam desde alarmes e lembretes, até funções mais completas, como integração com plataformas de música, notícias e entretenimento, gerando rotinas automatizadas de acordo com as necessidades do usuário.

Ademais, a vida integrada com Inteligência Artificial é tão real que hoje muitas pessoas não conseguem seguir de carro, para determinado local, sem acionar o GPS.

Engenharia de prompt

A disciplina que lida com as IAs se chama engenharia de prompt. Traduzindo para o português, prompts são instruções. Logo, podemos chamar esta ciência de engenharia das instruções.

A partir do momento em que os códigos na engenharia de prompt são muito bem desenvolvidos, conseguimos esperar os melhores resultados do input, ou seja, da inserção de dados para a execução de comandos.

Portanto, a IA serve para facilitar processos, melhorando a vida de empresas e pessoas. Aliás, acabamos de utilizar a IA como co-worker para desenvolver este artigo. Isso tudo para reforçar o poder da Inteligência Artificial na rotina de produtividade com a ferramenta.

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