12 de julho de 2021
Você realmente sabe quantos e quais são os processos de sua companhia? A cadeia de valor representa um conjunto de processos de uma empresa, organizando a entrega de valor desde os fornecedores até o cliente final. Ela demonstra uma visão global de todas as operações executadas e explicita a maneira pela qual sua empresa agrega valor aos seus clientes.
Sob uma perspectiva conceitual, a cadeia de valor corresponde a uma sequência de elos que detalham o funcionamento dos processos de uma organização em um mapa, ou seja, a representação de como eles estão interligados. Já o valor pode ser medido pela experiência do cliente, sendo alguns exemplos a percepção de qualidade de um produto/serviço, um atendimento excepcional, as inovações envolvidas, a confiabilidade, a segurança, entre outros quesitos que proporcionam a satisfação.
A concepção de uma cadeia de valor pode variar de acordo com o segmento, porte, estratégia e tipo de organização (Indústria, Comércio ou Serviço). A estrutura de uma cadeia de valor contempla os processos de negócios, os processos de suporte e os processos de gestão.
1. Processos de Negócios: Correspondem aos processos relacionados a atividade fim do negócio, ou seja, os processos que possuem um impacto direto na percepção de valor do cliente. Vamos imaginar o caso de uma indústria de bens de consumo: o processo de pós-venda tem um efeito imediato sobre a experiência do usuário e qualquer falha neste elo pode trazer um efeito negativo em termos de confiabilidade.
2. Processos de Suporte: São os processos que dão apoio e agregam valor para os processos de negócios. Podemos citar como exemplo os processos de recursos humanos, os quais envolvem atividades que objetivam atrair, reter, desenvolver e reconhecer os talentos da companhia.
3. Processos de Gestão: Os processos gerenciais têm como propósito planejar, medir, monitorar e controlar todas as atividades nos níveis estratégico, tático e operacional. Os processos de gestão possuem um viés de orientação para toda a organização.
Conforme mencionado anteriormente, dependendo da atividade fim de cada negócio, podermos ter variações no formato da cadeia de valor para melhor encaixar os processos de negócios, suporte e gestão. O exemplo abaixo refere-se a um modelo generalizado de cadeia de valor e através dessa representação é possível observar a conexão de ponta a ponta de todos os processos com os fornecedores e clientes.
Mas afinal, quais são os ganhos que uma cadeia de valor pode proporcionar?
As organizações possuem diversos obstáculos distintos que precisam ser solucionados, mas é comum não saber por onde se deve começar. Geralmente a alta e média gestão toma algumas decisões baseadas no “feeling” sem ao menos conhecer quais processos possuem um impacto relevante em termos de margem de lucro para a companhia e valor para os clientes. O que prevalece é uma cultura voltada para a gestão funcional, onde cada gestor enxerga apenas a contribuição do seu próprio departamento, não tendo uma visão sistêmica de ponta a ponta. A cadeia de valor apoia na tomada de decisão trazendo uma visão do que realmente deve ser priorizado.
Alguns questionamentos podem ser usados para uma breve reflexão:
— Será que realmente o meu problema é maior do que o do gestor ao lado?
— Por qual motivo as minhas sugestões e/ou projetos devem ser priorizados?
— Afinal, dentre todos os nossos processos, quais deles realmente agregam mais valor para toda a organização?
O engajamento entre a equipe para a execução das atividades é considerado um fator crítico para o sucesso. Quando todos os membros compreendem quais são os processos de negócios e a sua devida importância, as chances de se atingir um nível elevado de engajamento são maiores, uma vez que todos somam esforços para o alcance dos objetivos compartilhados com foco no cliente.
Uma cadeia de valor estruturada permite conhecer a totalidade dos processos da organização. A partir disto, é possível rodar métodos de priorização que ajudem a selecionar quais processos são mais prioritários para a organização, permitindo identificar aqueles cujo aperfeiçoamento trará mais resultado para a companhia e maior impacto na satisfação do cliente.
Ao decompor uma organização nas suas atividades de relevância estratégica, torna-se possível analisar o comportamento dos custos e identificar possíveis diferenciais em cada processo de negócio, otimizando o valor final que a sua solução representa para o cliente. A liderança de custo e a diferenciação pela qualidade acrescem valor ao produto e/ou serviço e proporcionam vantagem competitiva à organização.
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